sexta-feira, 21 de março de 2014

Amigo


Me adiciona na sua vida
Curte me ouvir, e não só o que publiquei
Não banaliza o nome que te chamo, amigo
Preciso dos seus comentários sobre fatos tão reais que sou vivendo
E que me sinto sem respostas, sem saída
E talvez falar um pouco em trouxesse paz
Me aceita, mesmo que pareça que não posso fazer ou acrescentar nada
Você poderá se surpreender
Abre teu coração, amigo, testa sair do seu círculo
Me segue, e deixe ser seguido, não repudie a minha presença
Me adiciona na sua vida, amigo, porque está difícil andar sozinho

segunda-feira, 10 de março de 2014

Seu Chico


Tanto tempo sem histórias
Tanto tempo inerte na sorte
Seu Chico já não busca mais a novidade
O normal para um velho é um velho ser pensa ele
Na sua varanda quando pensa na vida
Nunca é o agora, sempre é lembrança
Alguns planos seus falharam
Coisas da vida
Sua senhora foi embora primeiro
Talvez sua sorte não tenha sido boa
Ou talvez não tenha visto na sorte uma nova chance
Enquanto se bater no peito um coração
Que não fora feito para estar inerte
Muito tempo sem histórias novas
Muito tempo atado por atas que facilmente falhariam
Liberte-se Chico
Liberte-se no âmbito do que só você pode fazer

Deixei a peneira cair
E o sol ardeu
Vi o que negava existir
A luz do dia, e doeu

A planta morreu
deu dó
o bicho comeu
deu um nó

Nó na garganta
o sol me fere a cabeça
a dor é tanta
é só o começo da tristeza


Dor escondida


As vezes a dor fica quietinha
Em qualquer canto, esquecida
Até que mexam com ela
Até que a memória volte

Disfarçamos bem a dor
Uma alma doente ainda pode sorrir
Viver normalmente
Apesar de estar em tratamento

Sorriso não equivale a cura
Dor não equivale a morte
Tempo não equivale a esquecimento
Perdão não equivale ao fim do tratamento